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Oficinas

1. Pacote Memória
9h ou 14h​

Visita ao Casal Saloio e Oficina “Técnicas tradicionais de escrita na pedra

Dinamizador: Celestino Alves

Local: Casal Saloio (localização no Google Maps)​

Sinopse da oficina: O saber e a arte de trabalhar a pedra compreendem as tarefas de um ofício de grande relevância para Cascais, o de canteiro. Este workshop, dinamizado no Casal Saloio de Outeiro de Polima, por Celestino Costa, constituirá uma importantíssima ação de transmissão intergeracional. Fiel à sua herança saloia e atento observador da vida e das coisas, este canteiro cascalense continua a partilhar com todos, generosamente, as suas histórias e sabedoria. Neste dia, ensinará as formas e as técnicas tradicionais do trabalho da pedra, valorizando este saber-fazer numa forte ligação entre passado, presente e futuro, garantindo, assim, que essas práticas culturais permaneçam vivas e continuem a fazer parte da identidade local.

9h ou 14h

Visita guiada à Vila Romana de Freiria

Ponto de Encontro: Entrada da vila romana (localização no Google Maps)

NOTA IMPORTANTE:

O acesso à vila romana de Freiria, a partir do Casal Saloio, pode ser feito a pé (450 metros - ver trajeto no Google Maps) ou de automóvel (2,6 km - ver trajeto no Google Maps). 

Guia: Severino Rodrigues, arqueólogo

 

A Vila Romana de Freiria é um sítio arqueológico localizado junto ao lugar do mesmo nome, na freguesia de São Domingos de Rana, em Cascais. É um dos exemplos mais completos deste tipo de residência na Península Ibérica, destacável pela monumentalidade do seu celeiro, pelo mosaico da casa senhorial e pelo seu quadrante solar, uma das raras peças do género achadas em território nacional.

Declarada como Imóvel de Interesse Público pelas Resoluções do Conselho de Ministros n.º 96/1997 de 19 de Junho (referente às ruínas) e n.º 81/2005 de 31 de Março (referente à área envolvente), a área foi objeto de estudo inicial pelo arqueólogo Virgílio Correia, no início do século XX.

 

2. Pacote Literário
9h ou 14h

Oficina “Podcast: educar para e com os media na promoção criativa da leitura e do currículo

DinamizadorTeresa Pombo 

Local: Casa Sommer (localização no Google Maps)

Sinopse da oficina: Esta oficina prática de 3 horas convida a explorar o potencial dos podcasts como ferramenta pedagógica inovadora. Através de uma abordagem hands-on, os participantes aprenderão a criar, implementar e integrar podcasts nas suas práticas educativas, promovendo simultaneamente competências de leitura, escrita e literacia mediática enquanto apoiam o currículo escolar.
No atual panorama digital, os podcasts emergem como poderosos recursos educativos que podem transformar a biblioteca escolar num centro dinâmico de produção e disseminação de conhecimento. Esta ofi cina oferece aos educadores as ferramentas necessárias para desenvolverem projetos de podcasting que não só enriquecem o currículo, mas também desenvolvem competências essenciais de literacia mediática nos alunos.
Desde a conceptualização até à publicação, os participantes explorarão metodologias práticas para incorporar podcasts no ambiente educativo, promovendo a escuta ativa, o pensamento crítico e a expressão criativa.
Através de atividades colaborativas e exemplos concretos, os participantes descobrirão como a produção de episódios de podcast pode facilitar diálogos significativos, promover atividades e programas da biblioteca e envolver os alunos em conversas sobre media e sociedade.

9h ou 14h

Rota Literária 

Ponto de Encontro: (Localização no Google Maps)

Guias: Cidália Parreira e Patrícia Coelho (9h-11h); Maria Marmeleira e Manuela Magalhães (14h-16h)

A vila de Cascais emana invariavelmente uma noção de lazer prazeroso e por isso surge como cenário privilegiado para estórias, personagens e escritores.

Ainda o advento ferroviário do final do século XIX não havia iniciado e já Almeida Garrett se escapulia furtivamente até Cascais, em busca do seu amor proibido, a Viscondessa da Luz.

Com o progressivo esbatimento das distâncias entre a vila e a capital, cada vez mais foram os autores que escreveram sobre Cascais.

Ramalho Ortigão enalteceu as praias e as propriedades terapêuticas das suas águas, ao passo que Alberto Pimentel se deliciou com a gastronomia local. Para Fernando Pessoa e Maria Amália Vaz de Carvalho, Cascais era um refúgio espiritual reconfortante. Eça de Queiroz reunia os principais intelectuais da sua época em animados jantares na Casa de S. Bernardo. E pese embora a faceta naturalmente descontraída da vila, esta também não podia escapar às principais questões do seu tempo, como nos lembra Ruben A., após ter convivido com  vários refugiados da Segunda Guerra Mundial no Chalet Leitão, junto à Baía. 

11h ou 16h

Visita guiada à Casa-Museu de Santa Maria

(Localização no Google Maps)

Raul Lino (1879-1974) desenhou a Casa de Santa Maria no ano de 1902, sendo um dos primeiros projetos da sua longa vida e obra. Enraizada na enseada de Santa Marta, junto ao Farol com o mesmo nome, a Casa de Santa Maria constituiu uma encomenda de Jorge O’Neill, um aristocrata e financeiro de ascendência irlandesa.

Durante cem anos foi residência privada, tendo sido objeto de duas ampliações. Conheceu três proprietários: Maria Teresa O`Neil e D. António Avillez, em 1918-20; José Lino,  irmão de Raul Lino; e em 1934,  Manuel Ribeiro de Espirito Santo Silva, em cuja descendência se manteve 70 anos.

Com a família Espirito Santo recebeu a visita de personalidades ilustres, como a Grã-duquesa Carlota do Luxemburgo e a sua família, os Condes de Barcelona, o Rei Humberto II de Itália, os Duques de Windsor, entre outras.

Em 2004 foi adquirida pela Câmara Municipal de Cascais. Agora Património Nacional, as suas portas encontram-se abertas à fruição pública, tendo em 2012 sido classificada como Monumento de Interesse Público.

 

3. Pacote Escritores
9h ou 14h

Oficina de escrita criativa 

Dinamizadora: Leonor Tenreiro

Local: Biblioteca Municipal - Casa da Horta - Localização no Google Maps)

Sinopse da oficina

​Escrever passou de moda? A escrita é um papão? As crianças deixam a imaginação em casa? Inventar é só para algumas? Não, não, não e não! Às vezes, só é preciso um empurrão para pôr as crianças e os adolescentes a
brincar com palavras, criando histórias, onde manifestem ideias e exprimam emoções, soltando o seu pensamento, sem medo de tropeçar nos erros. É esse o convite desta formação: dotar os professores de recursos para trabalhar
a escrita com as crianças de forma lúdica. Como se a escrita fosse um jogo, em que todos saímos a ganhar!
 
Conteúdos:

  • As balizas da escrita: o tempo e outras regras do jogo

  • O que escondem as letras?: a Expressão Plástica ao serviço da Escrita

  • Libertar a imaginação: a Escrita Automática, com e sem “palavras-guia”

  • A realidade ao serviço da ficção: das notícias às histórias

  • Protagonistas por acaso: construção de personagens por etapas

  • Escrever com o corpo todo: brincar com os 5 sentidos

  • Amigos Improváveis: a convivência entre palavras desavindas

Material necessário para os participantes: folhas A4 lisas, caderno, lápis, caneta, afia.

9h ou 14h​

Rota dos escritores 

Ponto de Encontro:

9h - Entrada Sul do Jardim Visconde da Luz (localização no Google Maps)

Guias: António Padeira, Teresa Valente (9h-11h); Sara Ribeiro e Célia Santos (14h-16h)

«Cinco galinhas e meia
deve o Senhor de Cascais;
e a meia vinha cheia
de apetite para as mais»

Assim troçava de D. António de Castro, 4.º Conde de Monsanto, o grande Luís Vaz de Camões, por continuar a aguardar as galinhas recheadas que lhe haviam sido prometidas em troca de uma copla, eternizando em epigrama o nome da vila pela qual já passara, a bordo da nau Santa Clara, em 1570.

A região seria, depois, visitada por muitos outros poetas e escritores, sobretudo a partir dos finais do século XIX, quando a vila se transformou, durante o período do ano consagrado aos banhos de mar, na capital do lazer em Portugal. Nenhum destes homens e mulheres lhe foram indiferentes, escolhendo Cascais para passar férias, para viver ou até como local de exílio.

11h ou 16h​

Visita ao guiada ao Palácio da Cidadela de Cascais 

(Localização no Google Maps)

A história do Palácio da Cidadela, também chamado Paço da Cidadela, está relacionada com a dos chefes de Estado de Portugal, da Monarquia à República. Utilizado como residência de veraneio da Casa Real a partir de 1870, o Palácio da Cidadela de Cascais ficou afeto à Presidência da República após a proclamação da República em 1910. Habitado pelos reis D. Luís I e D. Carlos I, bem como por vários Presidentes da República Portuguesa de Manuel de Arriaga, que será o primeiro a utilizá-lo, tendo aqui passado o inverno de 1913 para curar uma rinite alérgica, a Bernardino Machado, na I República, ou durante o Estado Novo com Óscar Carmona, que aí fixou residência oficial, e o general Craveiro Lopes que será o último Presidente a viver na Cidadela. Depois da Revolução dos Cravos só o general Ramalho Eanes aqui passará uma breve temporada.

O Palácio da Cidadela juntamente com a Capela de Nossa Senhora da Vitória está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977.

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